segunda-feira, 27 de julho de 2009

2ª Parada Gay em Pacatuba - CE



Domingo, 26/07, é dia da 2ª Parada de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBTT) em Pacatuba.

O evento ocorre a partir das 16h no cruzamento da Avenida 17 com Avenida B do Conjunto Jereissati.

Na ocasião haverá show da Banda Awê, bem como apresentação do DJ Califa e do grupo Mandacarú, de Caucaia. A previsão é de um público superior a três mil pessoas.A Parada Gay de Pacatuba é organizada pela Coordenadoria da Diversidade Sexual do município, em parceria com a Fundação de Turismo e Cultura (Funtec) e Secretaria da Saúde.

Para o coordenador Sílvio Lúcio Nóbrega, a implantação da coordenadoria é uma mostra da postura da Prefeitura em relação ao público Homossexual. “Essa coordenadoria prova que Pacatuba está na luta por direitos iguais para todos”, afirma ele. Ainda de acordo com Sílvio, o evento de domingo já está no calendário das Paradas Gays do Governo do Estado.

Prova disso é que estarão presentes à manifestação representantes da Assessoria da Diversidade Sexual do Governo, e de entidades como o Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), Grupo de Amor a Vida (Gab), entre outros. A Coordenadoria da Diversidade Sexual de Pacatuba funciona de segunda a sexta na Subprefeitura do Conjunto Jereissati II. A Subprefeitura está localizada na Rua 74, nº 880. O telefone é (85) 3384 3300.


2ª Parada LGBTT de Pacatuba
26/07/2009 - Domingo - 16h
Avenida 17 com Avenida B - Conjunto Jereissati
Pacatuba - CE

Coordenadoria da Diversidade Sexual de Pacatuba
mailto:ntfs20@hotmail.com
(85) 3384 3300

Calendário de Paradas Gays

http://migre.me/48iR

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ATAQUE DE MILÍCIA Á OCUPAÇÃO RAÍZES DA PRAIA.

Fortaleza-Ce, 22 de julho de 2009.
Esta madrugada, entre 1:30 e 2:30, foi de terror para as famílias acampadas na ocupação Raízes da Praia, que inclui mulheres grávidas, deficientes físicos, idosos e crianças. No final da manhã de ontem (21) os seguranças do Grupo Otoch, colocados dentro do terreno desde o conflito do dia 03 quando tentaram infrutiferamente expulsar à força as pessoas, foram retirados do terreno. Porém, durante à madrugada, cerca de 20 homens fortemente armados, alguns encapuzados, invadiram a ocupação disparando tiros e agredindo pessoas. Apesar do terror as famílias resistiram. Ligaram para o CIOPS, conforme orientação do próprio secretário interino de segurança. Quando uma viatura da PM chegou a agressão estava em pleno desenvolvimento. Ao ver a viatura a maioria dos agressores, como bom bandidos que são, fugiram para o fundo do terreno e pularam o muro (av. Dioguinho), arrodearam o quarteirão e voltaram para frente do terreno, sem entrar. Quatro milicianos ficaram e conversaram com os policiais, um dos encapuzados entrou numa viatura e saiu. Quando os moradores foram falar com os policiais, eles disseram que não podiam fazer nada pois o Grupo (máfia?) Otoch é muito poderoso, que o melhor era que abandonassem o terreno – como se a coragem e a fé do povo não fosse maior que o poder e a ruindade dos ricos.
Queremos ressaltar que dois policiais do 9º DP (Vicente Pizon) foram identificados entre os agressores, um conhecido como Carioca e um seu parceiro, ambos vistos na ocupação desde o primeiro dia defendendo os interesses dos que se dizem proprietário.
Os agressores chegaram em pelo menos dois carros identificados pela população, um GOL placa HXY 2619 e um FIESTA sem placa.
As viaturas que atenderam o chamado: Viatura nº 5521 do 5º BPM 1ª CIA, placa HYV 9073 e outra de placa HYA 1814.
Esperamos que diante deste fato a Prefeitura Municipal de Fortaleza agilize o prometido processo de desapropriação, antes que o Grupo Otoch e seus aliados provoquem matança de inocentes.
Pedimos a todos QUE DIVULGUEM esta mensagem o mais amplamente possível na rede, fazendo chegar especialmente a autoridades municipais, estaduais e judiciais, para que os bandidos à serviço do Capital saibam que nem todos os seus crimes podem ser escondidos pela escuridão da madrugada e pelas nuvens da forte chuva que castigou Fortaleza esta noite.

Até a Vitória!
Comissão Organizadora da Ocupação Raízes da Praia.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Comissão do Estatuto da Juventude define agenda de trabalho

A comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 4529/04, que cria o Estatuto da Juventude, já definiu seu roteiro de trabalho.
Serão realizadas audiências públicas em agosto e setembro para ouvir representantes da sociedade civil em vários estados. Em outubro, haverá uma consulta pública na internet. A previsão é que o parecer da relatora da proposta, deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), também esteja pronto em outubro. A apresentação do relatório está marcada para a Semana do Parlamento Jovem Brasileiro (09 a 13 de novembro). Para o terceiro vice-presidente da Comissão, deputado federal Eudes Xavier (PT-CE), o Estatuto tem como principal objetivo ampliar os direitos sociais da juventude brasileira.Eudes ressalta que a idéia se coaduna com o Plano Nacional da Juventude, ora em discussão no Senado Federal. “Com essas duas normas, o País poderá fixar, de forma mais clara, políticas voltadas para o segmento, nas áreas de trabalho, direitos sociais, educação, lazer e esporte, pois a maioria dos jovens brasileiros não tem acesso a elas´, afirma o parlamentar petista. Eudes Xavier lembra que o Estatuto atualiza muitos aspectos previstos na Constituição Federal, principalmente com relação a políticas voltadas especificamente para a juventude. Diz ainda que de 1988 para cá houve mudanças significativas no comportamento e necessidades dos jovens. Para Ele, o Estatuto deve contemplar ainda a prevenção de drogas, garantindo locais para tratamento de usuários de drogas lícitas e ilícitas e campanhas nacionais de esclarecimento. ´Temos que agir diante dessa escalada do crack entre os jovens´, conclui.

terça-feira, 21 de julho de 2009

33 mil jovens deverão ser assassinados no Brasil entre 2006 e 2012, diz Unicef

Lamentavel essas estatisticas! Por isso faz-se necessario a aprovação da PEC e do Estatuto da juventude.








Jovem negro tem 2,6 mais chance de ser assassinado que um branco.Homicídios representam 45% das causas de morte entre os adolescentes.
Nathalia Passarinho e Rafael Targino Do G1, em Brasília
Mais de 33,5 mil jovens de 12 a 18 anos deverão perder a vida por homicídio entre 2006 e 2012, caso os índices de violência no país não se alterem nos próximos anos. O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), pesquisa realizada em conjunto pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e organização não governamental Observatório de Favelas, foi divulgado nesta terça-feira (21). De acordo com o levantamento, a média de adolescentes assassinados no Brasil antes de completarem 19 anos é de 2,03 para cada grupo de mil. O número é considerado elevado, já que, segundo os organizadores da pesquisa, uma sociedade não violenta deveria apresentar valores próximos de zero.O índice revela o risco de mortalidade por assassinato entre jovens brasileiros e estima quantos adolescentes com pelo menos 12 anos serão vítimas de homicídio antes de completarem 19 anos. Para o levantamento, foram coletados dados de 2006 sobre assassinatos de adolescentes em 267 municípios com mais de 100 mil habitantes.
Ranking por região
O levantamento revela disparidade entre as condições de segurança nas diferentes regiões do país. Em 34% dos municípios pesquisados, o IHA foi inferior a um adolescente assassinado para cada grupo de mil, enquanto cerca de 22% das cidades obtiveram valores superiores a três jovens mortos.

Outros 7% dos municípios, no entanto, puxaram o índice para cima, por apresentarem valores superiores a cinco adolescentes assassinados para cada mil. O município com o pior resultado é Foz do Iguaçu (PR), onde o IHA é de 9,7. A estimativa é de que 443 jovens com menos de 19 anos sejam assassinados nessa cidade entre 2006 e 2012.

Em segundo lugar, está Governador Valadares (MG), com um índice de 8,5 jovens mortos para cada mil. Entre as capitais, Maceió e Recife lideram o ranking de homicídios entre adolescentes, ambas com uma média de 6,0 jovens mortos para cada mil. O Rio de Janeiro aparece com índice de 4,9.
Grupos de risco
A pesquisa revela ainda que a probabilidade de ser vítima de homicídio é quase 12 vezes maior para homens. Mostra também que a população negra é a que mais sofre com a violência. O risco de um jovem negro morrer assassinado é 2,6 vezes maior em relação a um branco.

Atualmente, os homicídios representam 45% das causas de morte entre os adolescentes. Segundo o levantamento, o risco de assassinato é maior para a faixa etária de 19 a 24 anos, e decresce a partir daí.A maior parte dos homicídios ocorre por arma de fogo, o que, segundo o relatório, reforça a importância do controle de armamento nas políticas de redução da violência.


É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO"Albert Einstein

O paradigma do ser....





Tenho pensado muito sobre a vida nesse ultimo período, o quanto as coisas são passageiras e inconstantes... As pessoas são inconstantes. E se não tivermos nosso objetivo, que é o bem comum a todas as pessoas, seremos um capitulo do livro esquecido. Turbilhões de sentimentos que expressam a mais pura vontade de ousar, ultrapassar limites que nunca foram ultrapassados. Às vezes sinto como se estivesse em uma batalha constante por direitos e meu grito ecoasse na multidão. Não sei se essas impressões soam como desanimo, ou apenas um dilúvio emocional. Temos a tarefa de transgredir limites e que nossas gerações continuem nessa busca desse mundo sem opressões, e que um dia não exista essa expressão que tanto nos angustia, mas que também fortalece a nossa militância socialista. Objetivar o presente é a nossa tarefa revolucionaria. Ate quando as pessoas vão continuar se magoando?

Eis a minha inquietação...

Wládia Fernandes

A quem é de luta!

Para todas as mulheres de luta desse nosso país!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

PGR pede ao STF reconhecimento de união homossexual

A procuradora encaminhou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, com um pedido de liminar e de realização de audiência pública
02 Jul 2009 - 21h03min
A procuradora- geral da República, Deborah Duprat, propôs nesta quinta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Corte declare obrigatório o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo e que sejam dadas a elas os mesmos direitos e deveres dos companheiros em uniões estáveis. A procuradora encaminhou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, com um pedido de liminar e de realização de audiência pública. “O indivíduo heterossexual tem plena condição de formar a sua família, seguindo as suas inclinações afetivas e sexuais. Pode não apenas se casar, como também constituir a união estável, sob a proteção do Estado. Porém, ao homossexual, a mesma possibilidade é negada, sem qualquer justificativa aceitável”, argumentou a procuradora. Na ação, a PGR cita que “se deve extrair diretamente da Constituição de 88, notadamente dos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da vedação de discriminações odiosas, da liberdade e da proteção à segurança jurídica, a obrigatoriedade do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar”. A ausência de regulamentação legal, segundo a procuradora- geral, tem comprometido o exercício de direitos fundamentais pelos homossexuais, “que se veem impedidos de obter o reconhecimento oficial das suas uniões afetivas e de ter acesso a uma miríade de direitos que decorrem de tal reconhecimento”. De acordo com a PGR, a redação do artigo da Constituição que diz ser “reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento”, não impede o reconhecimento da união entre dois homens ou duas mulheres. “A Constituição é um sistema aberto de princípios e regras, em que cada um dos elementos deve ser compreendido à luz dos demais”.
Agência Brasil

Guerreira e de luta

Deborah é a primeira procuradora a atuar no STF




Pela primeira vez na história do país, uma mulher participou de uma sessão do Supremo Tribunal Federal na qualidade de procuradora-geral da República. Nesta quarta-feira (1º/7), a subprocuradora-geral da República Deborah Duprat de Britto Pereira quebrou esse paradigma ao ocupar o posto interinamente desde a saída de Antonio Fernando Souza, na última segunda-feira (29/6).
A carioca Deborah Duprat permanecerá no cargo de procuradora-geral da República até o Senado Federal sabatinar e aprovar a indicação do subprocurador-geral Roberto Gurgel para a vaga. A escolha foi feita na última segunda-feira (29/6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como procuradora da República de segunda categoria, Deborah Duprat exerceu as funções de representante do MPF na apuração das sessões eleitorais da 1ª Zona Eleitoral e foi membro da Comissão Permanente de Atuação na Defesa dos Interesses Indígenas.
Em dezembro de 1989, ela foi promovida à procuradora de primeira categoria e, em maio de 1993, ao cargo de procurador regional da República. Naquele mesmo ano, ela exerceu, em substituição, a Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente e dos Direitos do Consumidor. No ano seguinte, também em substituição, foi coordenadora da Coordenadoria de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos.
De 1994 a 1996, ela foi membro da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão (consumidor e minorias) e, de 1997 a 2004, da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (populações indígenas e minorias étnicas). Em dezembro de 2003, foi promovida, por merecimento, ao cargo de subprocurador-geral da República. Desde maio de 2004, ela vem exercendo o cargo de coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão. Com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal.