segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Briga de cachorro grande

Eu quero é que se degladiem na busca desenfreada pelo ibope marginal, centralizador e despolitizado. Segue reportagem do blog: amigos do Presidente Lula.



Na guerra entre Rede Record e Globo, ficamos sabendo que,o promotor Roberto Porto, do Mnistério Público paulista, favoreceu a Globo (o que não é nenhuma novdade). O "Repórter Record" questionou sua isenção e afirmou que Porto foi punido por beneficiar a TV Globo ao gravar escondido, uma"entrevista com Fernandinho Beira Mar, no presidio de segurança máxima.O promotor ficou afastado do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de novembro de 2003 a abril de 2004, por causa da divulgação da gravação do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, reclamando do Regime Disciplinar Diferenciado na penitenciária de Presidente Bernardes. A entrevista foi levada ao ar pela TV Globo.O programa Repórter Record, exibido na noite de domingo, 16, foi bombástico, porque veiculou pela primeira vez na grande mídia denúncias contra a rede Globo que eram abafadas e só circulavam nos bastidores.Ficamos sabendo também da relação íntima ente a Globo e o PSDB paulista.A Rede Globo ocupa um terreno público(doado pelos tucanos, o terreno pertencente à Secretaria de Economia de SP), que pertence ao estado d S.Paulo, mas usa o espaço como se fosse propriedade privada, restringindo o acesso de pessoas que não fazem parte da empresa. O governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab estão se fazendo de mortos. Ainda não deram declaração sobre o casoA Globo da "compra" fraudulenta da Tv PaulistaO programa mostrou ainda documentos e conclusões da Justiça sobre a misteriosa compra da TV Paulista (atual Globo São Paulo), que tem a propriedade requerida na Justiça. A Globo, segundo a Record, teria fraudado documentos para justificar a compra.Também foram mostrados casos de empréstimos contraídos pela Globo em 1999, na Caixa Econômica e no BNDES, considerados irregulares.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

JPT: Na luta pela aprovação do Estatuto da Juventude


A Câmara dos Deputados instalou uma comissão especial para debater o PL 4529/04, que cria o Estatuto da Juventude. Através desse projeto a juventude brasileira poderá ter seus direitos regulamentados. O Estatuto será um marco legal no que diz respeito à garantia de mecanismos a fomentação de políticas publicas especificas para os/as jovens, sendo esse, um marco histórico para a luta dos movimentos juvenis.
O Estatuto define como deveres da sociedade, da família e do Poder Público, por exemplo, assegurar aos jovens direitos à participação social e política, à igualdade racial e de gênero, à saúde e à sexualidade, à educação e à profissionalização e ao trabalho. Em outras palavras, a juventude terá um instrumento jurídico e político para elaborar, fiscalizar e executar as políticas publicas, reconhecendo os/as jovens como atores sociais para a transformação de outro modelo de sociedade, mais igualitária e sustentável.
Em Fortaleza já esta acontecendo às etapas preparatórias para I Congresso de Municipal de Juventude, onde, através das suas plenárias temáticas e territoriais a juventude poderá debater sobre as especificidades dos seus bairros e regionais, acumulando para a construção do Estatuto Nacional e do Plano Municipal.
A Juventude do Partido dos Trabalhadores tem como objetivo fortalecer a atuação dos/das jovens que militam com o tema das políticas publicas especificas, articulando as juventudes dos bairros, dos movimentos populares, nas escolas e nas universidades. Precisamos aprofundar as resoluções do I Congresso da JPT, dando visibilidade e mobilizando a juventude para a aprovação do Plano Nacional de Juventude, Estatuto da Juventude e PEC da Juventude.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fundação Cultural Palmares lança edital para apoio a projetos culturais

A Fundação Cultural Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, realiza seleção pública para apoio a projetos culturais com o lançamento do edital Idéias Criativas para 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra 2009, com o tema Renascimento Africano Fesman.O objetivo é selecionar idéias criativas em todo o país, que tragam em seu conteúdo, por meio de atividades culturais, subsídios para a promoção da Lei nº 10.639/03, tendo como público alvo crianças e jovens em idade escolar.A lei, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afrobrasileira, prevê o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.O período de inscrição é de 31 de julho a 14 de setembro e os projetos deverão ser enviados somente por meio dos serviços de postagem da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).Leia o Manual de Orientação.A relação dos projetos inscritos será divulgada no site da FCP.

Fonte: http://www.palmares.gov.br/

O II Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes tem certificação do Departamento de Comunicação Social da UFC.

A Prefeitura Municipal de Fortaleza torna público, a partir desta segunda-feira, dia 10 de agosto, o edital de seleção para a segunda turma do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, oferecido em parceria com a Universidade Federal do Ceará, através do Departamento de Comunicação Social. O edital está disponível no site www.fortaleza.ce.gov.br. O Curso de Realização em Audiovisual tem por objetivo fomentar um espaço para o surgimento de novas gerações de realizadores capazes de desenvolver parâmetros artísticos e organizacionais próprios para realizar projetos autorais que tenham como suporte os meios audiovisuais. O público alvo são pessoas sensíveis às linguagens artísticas, que revelem vocação para a produção autoral e que desejem mergulhar, ao longo de dois anos (1.700 horas/aula), nos estudos teóricos e técnicos, produzindo e criando um pensamento crítico e intelectual sobre o fazer audiovisual.Realizado em parceria com o Departamento de Comunicação Social da UFC, responsável pela certificação, o curso é gratuito e terá início em 2010 no período da manhã (8h às 12h). São oferecidas 40 vagas, das quais 50% são destinadas para alunos que tenham concluído o ensino médio em escolas da rede pública. Os alunos que concluíram o ensino médio em escola pública também terão isenção na taxa de inscrição (R$ 20,00) que deverá ser solicitada nos dias 10 e 11 de setembro. As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela internet através do site http://www.ccv.ufc.br, de 23 a 27 de setembro.O curso reflete sobre o audiovisual e suas inovações estéticas, dialogando com a contemporaneidade, com as artes e a cidade. O diferencial do II Curso é um maior diálogo com a cidade, fruto de uma reflexão crítica feita por alunos da primeira turma, conselheiros e coordenação do curso.Além das disciplinas práticas e teóricas, o aluno terá atividades opcionais de formação como Cineclube (exibição de filmes de arte) e Debates Incalculáveis (debates mensais sobre questões da arte contemporânea).Serviço:Inscrições para o II Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, somente pelo site www.ccv.ufc.br. Edital disponível no site www.fortaleza.ce.gov.br. Taxa de R$ 20,00 para inscrição - isenção para alunos da rede pública de ensino. Informações na Vila das Artes (rua 24 de Maio, 1221, Centro) ou pelos telefones (85) 3252-1444 e 3105-1404. Curso gratuito.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

I Congresso Municipal de Juventude será lançado dia 07 de agosto


A Prefeitura Municipal de Fortaleza e o Conselho Municipal de Juventude (CMJ) lançam no dia 07 de agosto de 2009 o I Congresso Municipal de Juventude. O lançamento vai acontecer a partir das 18 horas, na Praça do Ferreira, com a participação da banda Cordel do Fogo Encantado.

O objetivo do encontro é a elaboração do Plano Municipal de Juventude, um dos instrumentos legais para a consolidação da política voltada para os (as) jovens de Fortaleza. O documento final será apresentado à Câmara de Vereadores, aos órgãos governamentais e à sociedade civil.

A partir deste mês, acontecerão as etapas preparatórias, com plenárias temáticas e territoriais, que servirão para aprofundar o debate, tendo como base as resoluções da I Conferência Municipal de Juventude, ocorrida em janeiro de 2008. Durante os encontros preparatórios, os jovens irão discutir o documento feito na Conferência e irão elaborar a minuta do Plano Municipal de Juventude. Este documento será aprovado em plenária final, em novembro de 2009.

O desafio do Congresso é concluir a elaboração participativa e democrática do Plano Municipal de Juventude. Com o documento, a Prefeitura de Fortaleza terá metas e objetivos estratégicos para os próximos dez anos. Hoje, mais de 20 mil jovens são atendidos por políticas decididas e/ou formatadas em espaços participativos, como o Orçamento Participativo, Plano Plurianual, Conferência Municipal de Juventude e CMJ.

A Prefeitura de Fortaleza acredita que o Congresso de Juventude representará o comprometimento do poder público e seus parceiros com ações de longo prazo.

Determinação da lei - A realização do Congresso de Juventude está prevista na lei 9.204/ 2007, na qual estabelece que seja dever do Conselho Municipal de Juventude juntamente com o poder público a realização do encontro cuja pauta principal é o Plano Municipal de Juventude. O Conselho, composto por jovens entre 16 e 29 anos, é responsável pelo controle social de políticas públicas direcionadas à juventude da Prefeitura de Fortaleza.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Feminista francesa


Em 1976, numa entrevista, Beauvoir dizia que as mudanças pelas quais lutara não se realizariam durante a sua vida. “Talvez daqui a quatro gerações.” Que importância tem hoje ‘O Segundo Sexo’? Cem anos depois do seu nascimento, a França ainda se comove com ela
Publicado em 1949, tinha Simone de Beauvoir 41 anos, ‘O Segundo Sexo’ viria a ser considerado uma marca fundamental no pensamento feminista do século XX, abrindo caminhos para a teorização em torno das desigualdades construídas em função das diferenças entre os sexos. Composto por dois volumes (Factos e Mitos e A experiência vivida), o livro debate a situação da mulher, do ponto de vista biológico, sociológico e psicanalítico, inaugurando problemáticas relativas às instâncias de poder na sociedade contemporânea e às diferentes formas (tantas vezes conflituais) de dominação. Reflectindo, pois, sobre as razões históricas e os mitos que fundaram a sociedade patriarcal e a sustentam e que trataram a mulher como um “segundo sexo”, silenciando-a e relegando-a para um lugar de subalternidade, Beauvoir irá apontar soluções que visam à igualdade entre os seres humanos.
Fonte de inspiração para autoras como Betty Friedan, que lhe dedicou o seu já clássico ‘The Feminine Mystique‘ (1963), ‘O Segundo Sexo’ antecipa, de forma admirável, o feminismo da chamada “segunda vaga”, que surgiria quase três décadas depois, com o movimento de libertação das mulheres a desenvolver-se, no final dos anos 60, a par de outros movimentos sociais de contestação, de carácter transnacional – as lutas pelos direitos cívicos, os movimentos estudantis, as preocupações ecossistémicas, a reivindicação, por parte das minorias, de uma voz e de um lugar que fosse seu. “A disputa durará enquanto os homens e as mulheres não se reconhecerem como semelhantes, isto é, enquanto se perpetuar a feminilidade como tal”, escrevia Beauvoir. Entendendo “feminilidade” como uma construção, a teorização de Beauvoir é levada a cabo a partir da dupla edificação deste conceito dentro do paradigma patriarcal – o “feminino” como essência e o “feminino” como código de regras comportamentais.Sexo e géneroAntecipando os movimentos feministas, Beauvoir antecipa ainda aquela que viria a ser uma das pedras de toque teóricas para os estudos feministas de raiz anglo-americana: a apropriação da palavra “género”, para significar a construção social de uma diferença orientada em função da biologia, por oposição a “sexo”, que designaria somente a componente biológica. É a partir da frase já célebre de O Segundo Sexo “On ne naît pas femme, on le devient” (”Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres”), que teóricas feministas como Joan Scott irão, nos anos 80, reflectir sobre o estabelecimento da diferença entre “sexo” e género (”diferença sexual socialmente construída”), desafiando e questionando a noção de que a biologia é determinante para os papéis atribuídos às mulheres e de que existe uma “essência feminina”. Assim, dentro de um quadro conceptual feminista, a questão proposta por Beauvoir é crucial, visto denunciar o carácter eminentemente artificial da categoria “mulher”: um ser humano do sexo feminino “não nasce mulher”, antes “se torna mulher”, através da aprendizagem e repetição de gestos, posturas e expressões que lhe são transmitidos ao longo da vida. Só por isto se teria O Segundo Sexo mantido actual. Surpreendente é que novas teorias, como a teoria queer, surgida há pouco mais de uma década, emergente dos estudos feministas e devedora dos estudos gay e lésbicos, revisitem Beauvoir e a sua célebre frase. Tendo como um dos seus nomes mais marcantes Judith Butler, a teoria queer assume-se como emancipatória, ao defender que as identidades são criadas pela repetição de certos actos culturalmente inscritos no corpo. Reagindo às políticas de identidade, que haviam sido, nas décadas de 70 e 80, fulcrais para o sucesso das políticas de inclusão social, Judith Butler, e o seus Gender Trouble (1990) e Undoing Gender (2004), partem desse “On ne naît pas femme, on le devient”, de Beauvoir, para acentuar a ideia de que a identidade é fluida e instável e de que “género” é um conjunto de actos performativos. Neste caso, em lugar de se ler “Não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres”, poderia ler-se “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”, ou seja, todos e todas nós aprendemos a construir identidades a partir de modelos aparentemente matriciais, que se foram depois cristalizando, mas que são, eles próprios, simulacros. A ênfase é, pois, colocada na transformação – que, podendo ser limitação, pode igualmente expandir-se para gesto de liberdade.Em 1976, numa entrevista, Simone de Beauvoir dizia que as mudanças pelas quais lutara não se realizariam durante a sua vida. “Talvez daqui a quatro gerações”, acrescentava. Para esta jovem teoria, a lição de Beauvoir coloca-se também num “devir”, esse devenir de que, há quase 50 anos, ela falava. Jovem, outra vez, neste ano que celebra o centenário do seu nascimento.
Ana Luísa Amaral
Escritora, e professora de Literatura Anglo-Americana e de Estudos Feministas na Faculdade de Letras do Porto
via: Público





Fonte: http://feministactual.wordpress.com/2008/01/09/simone-de-beauvoir-ninguem-nasce-mulher-torna-se-mulher/

A superioridade em termos de humanidade não foi dada ao sexo que dá a vida, mas àquele que a mata.
Simone de Beauvoir, 1908-1986, escritora feminista francesa, The second sex

domingo, 2 de agosto de 2009

Dica de programa

Gostaria de indicar um programa que salvou minha vida esse final de semana. Sem querer baixei um vírus foda que quase me fez formatar o PC, mas graça a este programa salvei meu PC e resgatei minha paciência. Esse vírus desinstala o antivírus e destroi todos os programas, eis a dica: o programa é o ELIBAGLA.

http://www.zonavirus.com/descargas/elibagla.asp