segunda-feira, 14 de abril de 2008

Por um mundo sem racismo, machismo e homofobia.

Nos anos 50, quando ainda imperava a perseguição política e moral conhecida como macartismo, pequenos grupos GLBT´s começaram a se organizar. Para o movimento GLBT, o divisor de águas nesta história foi a rebelião de Stonewall, um bar em Nova York freqüentado por gays, lésbicas e travestis, que sofria freqüentes ataques policiais marcados por forte repressão. Foi neste local que, no dia 28 de junho de 1969 (transformado posteriormente em Dia do Orgulho GLBT), foi travada uma batalha campal que duraram quatro dias e marcou a virada do movimento para a resistência aberta a todas as formas de opressão. Os grupos de ativismo homossexual surgiram no Brasil no final dos anos 1970 com a chamada “abertura política”, na metade dos anos 1980 o movimento sofreu uma dramática redução na quantidade de grupos com o surgimento da aids, desarticulando parte dos ativistas e deslocando outra parte para a construção da resposta coletiva que procuravam para a epidemia. Durante os anos 1990, uma série de fatores contribuíram para a luta expressiva do movimento, como o formato de colaboração adotado entre Estado e sociedade civil na luta contra a Aids, o surgimento de ONGS especificas GLBT´s como a ABGLT, a apropriação do capitalismo sobre o mercado com o aparecimento do chamado Pink Money, as paradas pela diversidade sexual onde massas de pessoas vão as ruas, num misto de manifestação por direitos e celebração, as paradas ampliam a visibilidade das identidades coletivas presentes no movimento de modo a diluir, no caráter lúdico e na referência ao respeito à diversidade, a rigidez das categorias cada vez mais específicas formuladas pelo movimento. A palavra-chave nas paradas é visibilidade, mas não visibilidade individual, e sim coletiva. Entretanto nos dias atuais Gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros (GLBTT) ainda são uma parcela da sociedade que não tem seus direitos assegurados. Direito ao respeito, à livre expressão de sua sexualidade, à união civil dentre outras reivindicações do movimento e a plena cidadania dentre outras frentes. É nesse contexto de incorporação das reivindicações, que o nosso Mandato assume a luta pelos direitos humanos GLBT’s priorizando ações afirmativas pela livre orientação sexual e identidade de gêneros.

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