sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Eudes Xavier é o relator do projeto que cria Universidade Federal em Redenção


A cidade de Redenção,a 58 quilômetros de Fortaleza, situada na região do Maciço de Baturité e a primeira do Estado a libertar os escravos, vai ganhar a segunda instituição federal de Ensino Superior do Ceará, com previsão para funcionar já no próximo ano.
Trata-se da Universidade da Integração Luso-Afrobrasileira (Unilab). De acordo com o deputado federal Eudes Xavier (PT-CE), relator do projeto 3891/2008, que cria a instituição, a universidade de Redenção estará apta a ministrar cursos de ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão universitária, tendo como missão institucional específica, a formação de recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e demais nações da comunidade dos Países de Língua Portuguesa, especialmente os do continente africano. Eudes Xavier promete entregar seu parecer até o fim de outubro. Nesse primeiro momento, o projeto tramitará na Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos. Depois, passará também pelas de Educação e Cultura, Finanças e Tributação, e Constituição, Justiça e Cidadania, indo posteriormente para o Senado. O parlamentar cearense lembra que a implantação da Unilab será tema de uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Ceará e que a data do evento está sendo acertada. Saiba mais... Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, além da necessidade de uma instituição de ensino superior na região, Redenção foi escolhida por ser o primeiro município que aboliu a escravidão, em 1883. “Já estamos com um grupo de trabalho analisando a proposta em diálogo com os membros da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), com a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Tecnologia) e com a nossa academia para que o projeto pedagógico atenda às necessidades da África e seja digno da nossa amizade com os povos africanos”,antecipou. Os cursos serão oferecidos em quatro áreas, definidas inicialmente a partir das demandas dos países africanos, tais como ciências agrárias, saúde, formação de professores e gestão. Metade dos alunos da Unilab será de brasileiros e o restante de africanos.

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