CUT condena homofobia e exige apuração da morte de José Alexandre
Publicado: 04/07/2008 - 16:29
Por: CUT
Recebemos, consternados, a notícia do assassinato brutal, na madrugada da última quinta-feira, 3, do companheiro José Alexandre Leitão, diretor de Políticas Sociais da CUT-AC.
Zé Alexandre foi executado com 19 facadas e teve o corpo amarrado com fitas adesivas (crepe) e a casa revirada de onde foram saqueados vários utensílios domésticos e objetos pessoais. Segundo informações da polícia, cinco pessoas foram vistas saindo da casa da vítima na noite do evento criminoso. Além das cinco existe ainda uma sexta pessoa que está sendo investigada. Dois suspeitos já foram indiciados.
Todas as indicações são de que Zé Alexandre foi vítima de mais um crime homofóbico. Somente neste ano, no AC, foram assassinados três homossexuais. Em nível nacional, embora não haja estatísticas oficiais, calcula-se, pelas notícias veiculadas em jornais, que um gay, lésbica, travesti, bissexual ou transexual (LGBT) é assassinado a cada dois dias.
A despeito do avanço dos últimos anos, quando o movimento LGBT tem crescido, realizado gigantes Paradas do Orgulho e reivindicado cidadania plena, o Brasil ainda é um país tristemente homofóbico. Os assassinatos são a face mais perversa, mas não a única de todo o tipo de discriminação que sofrem os homossexuais, seja em casa, seja na escola, seja nas igrejas, como também nos ambientes de trabalho.
A Central Única dos Trabalhadores vem a público se solidarizar com os parentes, amigos e companheiros do José Alexandre Leitão e cobrar das autoridades estaduais todo empenho para prender imediatamente os responsáveis por esta barbárie.
Ao mesmo tempo, a repudiamos a homofobia e cobramos políticas públicas, em todos os níveis, que combata a discriminação e promova uma cultura de respeito à diversidade sexual.
A CUT apóia também a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que está em discussão no Senado e torna crime qualquer manifestação de discriminação contra lésbicas, gays, travestis, bissexuais e transexuais. Criminalizar a homofobia é um importante avanço para a democracia brasileira.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT
Expedito Solaney Pereira de Magalhães, secretário
Publicado: 04/07/2008 - 16:29
Por: CUT
Recebemos, consternados, a notícia do assassinato brutal, na madrugada da última quinta-feira, 3, do companheiro José Alexandre Leitão, diretor de Políticas Sociais da CUT-AC.
Zé Alexandre foi executado com 19 facadas e teve o corpo amarrado com fitas adesivas (crepe) e a casa revirada de onde foram saqueados vários utensílios domésticos e objetos pessoais. Segundo informações da polícia, cinco pessoas foram vistas saindo da casa da vítima na noite do evento criminoso. Além das cinco existe ainda uma sexta pessoa que está sendo investigada. Dois suspeitos já foram indiciados.
Todas as indicações são de que Zé Alexandre foi vítima de mais um crime homofóbico. Somente neste ano, no AC, foram assassinados três homossexuais. Em nível nacional, embora não haja estatísticas oficiais, calcula-se, pelas notícias veiculadas em jornais, que um gay, lésbica, travesti, bissexual ou transexual (LGBT) é assassinado a cada dois dias.
A despeito do avanço dos últimos anos, quando o movimento LGBT tem crescido, realizado gigantes Paradas do Orgulho e reivindicado cidadania plena, o Brasil ainda é um país tristemente homofóbico. Os assassinatos são a face mais perversa, mas não a única de todo o tipo de discriminação que sofrem os homossexuais, seja em casa, seja na escola, seja nas igrejas, como também nos ambientes de trabalho.
A Central Única dos Trabalhadores vem a público se solidarizar com os parentes, amigos e companheiros do José Alexandre Leitão e cobrar das autoridades estaduais todo empenho para prender imediatamente os responsáveis por esta barbárie.
Ao mesmo tempo, a repudiamos a homofobia e cobramos políticas públicas, em todos os níveis, que combata a discriminação e promova uma cultura de respeito à diversidade sexual.
A CUT apóia também a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que está em discussão no Senado e torna crime qualquer manifestação de discriminação contra lésbicas, gays, travestis, bissexuais e transexuais. Criminalizar a homofobia é um importante avanço para a democracia brasileira.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT
Expedito Solaney Pereira de Magalhães, secretário
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