Confiram a programação da 1º contra a homo/les/transfobia...
Deputado Federal Eudes Xavier - Eudes assina manifesto em apoio a 1ª Marcha contra Homofobia
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Casal homossexual pode adotar criança, decide STJ
Que bom essa decisão do judiciario. Uma hipocrisia a justiça, o parlamento e a sociedade civil vendar os olhos para essa realidades de varias famílias homoafetivas. A luta desse sonho muitas vezes massacrado por pessoas que questionam o fato do amor, do amar...
Veja abaixo
Em julgamento considerado histórico pelos próprios ministros, a 4ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconheceu, por unanimidade, que casais formados por homossexuais têm o direito de adotar filhos.
Decisão do STJ abre precedente jurídico
A Turma, formada por cinco ministros, analisou um caso de duas mulheres que tiveram o direito de adoção reconhecido pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul. O Ministério Público do Estado, porém, recorreu ao STJ. Nesta terça-feira, o tribunal negou o pedido, ao entender que em casos do tipo é a vontade da criança que deve ser respeitada.
"Esse julgamento é histórico pois dá dignidade ao ser humano, dignidade aos menores e às duas mulheres", afirmou o relator, Luís Felipe Salomão.
"Precisamos afirmar que essa decisão é uma orientação para que, em casos do tipo, deve-se atender sempre o interesse do menor, que o de ser adotado", completou o ministro João Otávio de Noronha.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u726711.shtml
Veja abaixo
Em julgamento considerado histórico pelos próprios ministros, a 4ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconheceu, por unanimidade, que casais formados por homossexuais têm o direito de adotar filhos.
Decisão do STJ abre precedente jurídico
A Turma, formada por cinco ministros, analisou um caso de duas mulheres que tiveram o direito de adoção reconhecido pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul. O Ministério Público do Estado, porém, recorreu ao STJ. Nesta terça-feira, o tribunal negou o pedido, ao entender que em casos do tipo é a vontade da criança que deve ser respeitada.
"Esse julgamento é histórico pois dá dignidade ao ser humano, dignidade aos menores e às duas mulheres", afirmou o relator, Luís Felipe Salomão.
"Precisamos afirmar que essa decisão é uma orientação para que, em casos do tipo, deve-se atender sempre o interesse do menor, que o de ser adotado", completou o ministro João Otávio de Noronha.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u726711.shtml
Mano Brown sobre José Serra
Respeito o Mano Brown pela atitude de colocar efetivamente seus pensamentos. Por mais que não coloque em evidencia apoioo a Dilma.
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
O dilema de Ciro
Consta que, antes que concluísse que Dilma era a candidata natural do seu governo, Lula abrigava a idéia de lançar a candidatura de Ciro Gomes. Fiel ministro do seu governo, com recall de outras campanhas, ainda tinha a vantagem de aparecer como candidato suprapartidário, sem passar pelos embates internos do PT. Daí o discurso de Lula, durante um certo tempo, de que o candidato poderia ser da base do governo, sem ser do PT.
Isso incentivava a aglutinação dos outros partidos de esquerda da base do governo, reunindo descontentamentos diversos sobre a hegemonia do PT e a possibilidade de disputar-lhe a predominância no campo do governo, por dispor de um candidato com circulação nacional.
Foi assim que se constituiu o bloquinho do PSB, do PC do B e do PDT, em que se apoiou Ciro para se lançar como pré-candidato.
Quando Lula se definiu por Dilma, criou-se um dilema para o bloquinho e para Ciro. Este foi se deslocando para um discurso de que sua candidatura ajudaria a ter segundo turno, frente ao favoritismo nas pesquisas de Serra, enquanto o bloquinho foi se desfazendo. O PC do B foi o primeiro a se distanciar, somando-se ao projeto do Lula, enquanto ao poucos o PDT foi acompanhando-o. O mesmo processo teria se dado no PSB – sentindo já a inviabilização da candidatura de Ciro, tanto conforme Dilma subia nas pesquisas e Ciro ficava relegado a um espaço residual, como o partido ficada isolado, desfazendo-se o bloquinho. A dificuldade estava em que Ciro está filiado ao PSB e sua personalidade incontrolável gerava sempre temores dos efeitos da retirada da sua candidatura.
Ciro, com todos os méritos que passou a ter mais recentemente, tem características de político nordestino tradicional. Sua própria relação promiscua com Tasso Jereissati – ele, tão drástico, com razão, em varias situações, na critica ao PMDB, poupa seu padrinho, renomado político direitista do tucanato – e seu gênio, fazendo prevalecer sua idiossincrasia sobre construções políticas coletivas, confirmam isso.
No governo Lula, seu mérito, para Lula, foi sua fidelidade, especialmente nos momentos mais difíceis para o governo. Mas teve um desempenho fraco, sem projeção, sem ter protagonizado a polarização contra o controle férreo que Palocci tinha no governo. Saiu em baixo perfil e se dedicou à sua candidatura que, conforme definhava, foi aumentando seu isolamento e suas erráticas declarações.
Todos sabiam que sua candidatura estava morta – inclusive ele -, mas todos tinham medo de ir comunicar-lhe, temendo suas reações intempestivas. O presidente do PSB queria que Lula o fizesse, mas não podia, diante do seu partido e do próprio Ciro, aparecer abrindo mão das suas responsabilidades.
O cenário eleitoral deste ano não encontra mais espaço para ele. Sua idiossincrasia pode levá-lo a um ultimo ato muito negativo – como se prevê pelo seu elogio do seu inimigo mortal, aquele que o massacrou na campanha de 2002 e na critica da Dilma, demonstrando como o despeito, o rancor, por conduzi-lo por um péssimo final. Se parece em parte a Itamar, um ex-presidente com uma imagem simpática, mas que passará à história por ser que lançou FHC e o Plano Real e agora se associa aos tucanos, por rancor do governo Lula. Ciro pode terminar melancolicamente, ranzinza, prestando serviços à direita. Ou pode demonstrar altura de estadista, se sobrepor a este revés e escolher o que lhe parece melhor para o Brasil que, como ele sempre tinha afirmado, seria a continuidade do governo Lula. Com ele está sua imagem final. Os jornais da direita já comemoram sua conversão. Ele se disporá a esse triste papel?
Postado por Emir Sader às 04:54
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Klymaxx - I Miss You
Só para não dizer que falamos apenas de politica, eis a musica que nos unifica...
Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart
Eis uma música e uma poesia, algo que vem do fundo do coração que apenas retrata velhas vidas... velhos sentimentos, passados com o tempo e vivos em minha memoria.
terça-feira, 20 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Vice-presidente do PT repudia comparações do petismo com o PSDB
Em artigo enviado para este Blog, o vice-presidente regional do PT, Antõnio Carlos de Freitas rebate a tese de que PT e PSDB são da mesma origem ou tem afinidades.
PT e PSDB: a história já tratou de separá-los.
Tratar, achar, desejar que PSDB e PT sejam as mesmas coisas ou semelhantes, e pior, se unam sob o argumento de que suas diferenças não existem de fato é uma das hipóteses mais sem nexo que tenho escutado nos últimos anos no mundo da política. No meu próprio partido, inclusive, felizmente já há bastante tempo e de maneira isolada, havia gente simpática a esta ilusão. E explico porque é uma ilusão.
PT e PSDB não resguardam nenhuma semelhança ou afinidade nem mesmo programática como sugeriram alguns. Em minha opinião, programa se conhece em sua aplicabilidade e é neste ponto que as diferenças só aumentam. Parece-me que querer conciliar o inconciliável – falo do cenário nacional, não apenas da conjuntura estadual – também é uma maneira de não se resolver contradições (inclusive na esquerda) que, no plano geral, vêm sendo superadas com algumas questões regionais ainda pendentes. Nossa cultura de não fortalecer partidos e sim personalidades colaboram para não se politizar esse debate. Em 2010 ganha mais força o debate de programas e isso é um salto de qualidade delineador de posições e projetos.
No vácuo de poder da “Nova República” das elites brasileiras e depois da aventura “Collor” precisando de um verniz “progressista” (não de esquerda), o neoliberalismo e o capital internacional com seus sócios menores e submissos no Brasil utilizaram-se de um partido “social democrata” desfigurado, com alguns intelectuais progressistas, sem base social ou de trabalhadores (as) para aplicar o modelo neoliberal. Privatizações, desmonte do Estado, demissão de servidores, “estado mínimo”, endividamento interno e externo, repressão aos movimentos sociais (MST, Greve dos petroleiros etc.) e aliança com a direita mais conservadora do País à época; PFL, hoje DEM. Gostaria que alguém, em sã consciência, me dissesse o que é que isso tem a ver com o programa do Governo Lula/PT e aliados em seus oito anos de prática. Nada, nada, absolutamente nada.
Essa “direitização” da “social democracia” já vinha acontecendo no plano internacional, através de seus governos na Europa e em outras regiões do planeta que já se rendiam ao neoliberalismo ainda no final dos anos 80. A contradição é tamanha que Tasso Jereissati(mega-empresário), mesmo sem nunca ter lido qualquer linha sobre a Segunda Internacional e seu racha (a chamada Segunda e meia, de onde se originou a Social Democracia) pulou do barco do governo Sarney e estava em dúvida entre apoiar Collor (PRN/Globo/direita brasileira) ou Mário Covas e seu choque de capitalismo, optou pela “social-democracia”. Que dúvida cruel.
De onde e desde quando Tasso Jereissati teve alguma relação com ideologia progressista? O PSDB é, sim, um rebaixamento da social-democracia. Por essas e outras que PT e PSDB são duas coisas totalmente diferentes, seja no Ceará ou no restante do Brasil.
Quando se tenta, em um malabarismo intelectual ou político impossível como a união entre água e fogo, fica nítido o objetivo de se evitar o inevitável: o afloramento das contradições entre projetos que logo mais virá à tona. Se quisermos continuar construindo um Brasil cada vez mais justo, igualitário e verdadeiramente democrático é necessário que o debate dessas contradições aconteça. O tempo da política, eleitoral ou não, deve ser o tempo da resolutividade das suas contradições.
Quem vê PSDB e PT com os mesmos olhos, como forças conciliáveis e próximas (seja de que ângulo for, dentro ou fora do PT, acadêmico, sociológico ou filosófico), ou ainda, quem resume tratar-se apenas de uma disputa política paulista, mantém a ilusão de tentar unir o que a própria história já tratou de separar. Neoliberalismo (PSDB/DEM e as elites) e o projeto Democrático e Popular (PT/PSB/PCdoB/PMDM e o povo) e demais aliados que estão ajudando a reconstruir o Brasil e o Ceará logicamente depois da avalanche neoliberal.
Antonio Carlos de Freitas Souza
Vice-presidente do PT-Ceará
Categoria(s): Política por Eliomar de Lima
Fonte: blog do Eliomar.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
22 dias de mobilização pelo voto aos 16 anos
Nos próximos 22 dias a Juventude do PT estará mobilizada para que os jovens que já têm, ou irão completar 16 anos até o dia 03 de outubro, tirem o seu título de eleitor e votem nestas eleições.
O prazo para o alistamento eleitoral termina no dia 05 de maio, e para tirar o título o jovem deve comparecer até o cartório eleitoral mais próximo da sua residência, munido de documento de identidade e comprovante de residência. Os trâmites podem ser adiantados através do Título Net, no site do TSE (http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/titulo_net.htm).
As escolhas da juventude mudam a história
Com esta campanha a Juventude do PT convoca os jovens brasileiros a participar da política e fazer parte da construção deste novo país que tem sido fruto do governo Lula.
A JPT irá realizar durante estes dias diversas atividades. A Internet em particular, será um importante espaço de mobilização, confira abaixo as ações:
Twitter – No microblog, estaremos mobilizando com a tag #votoaos16. Através dela estamos convidando os jovens a falarem da importância do primeiro voto, da participação política e como as escolhas da juventude mudam a história. O perfil da Juventude do PT no Twitter é www.twitter.com/JPT13.
You Tube – Através do site de vídeos, estamos convocando a militância a falar em 30 segundos sobre o primeiro voto e como a eleição deste ano é importante para que o Brasil continue mudando. É só gravar, subir para o You Tube e enviar o link para o e-mail portaljpt@gmail.com, os vídeos serão divulgados na página especial da campanha no Portal da JPT.
Página Especial – No Portal da JPT, na página www.jpt.org.br/votoaos16, estará o hot site da campanha. Nele será possível baixar as artes, o jingle e assistir os vídeos.
Além disso, diversas atividades serão organizadas pela JPT nos estados e municípios, como panfletagens e atividades culturais na escolas e praças. Veja aqui os contatos das secretarias estaduais e acompanhe pelo Portal da JPT e pelo twitter as atividades que irão rolar.
Maiores informações: www.jpt.org.br
terça-feira, 13 de abril de 2010
Quem salvará Tasso Jereissati?
Do blog do Antonio Carlos:
Há alguma dúvida que o projeto neoliberal vem sendo derrotado e com ele seus símbolos e representantes? Quem tem alguma ilusão contrária é bom refazer suas avaliações, o projeto popular sintetizado nos dois governos Lula, será vitorioso eleitoralmente em 2010. Sem arrogância ou soberba, mas realisticamente falando, salvo uma “hecatombe” pouco provável a essa altura Dilma será eleita a próxima presidente (a) do Brasil.
O PSDB caminha célere para uma situação de derrota acachapante, que terá reflexos importantes inclusive nos estados onde os neoliberais ainda possuem relativa força como São Paulo e Minas Gerais. O DEM - ex-PFL já está em seu ocaso, não perderei tempo com uma análise mais detalhada da débâcle da “mais direitista” agremiação política do nosso espectro partidário.
No Ceará a derrota do PSDB e aliados é mais acentuada, na capital nunca obtiveram êxito, no interior vem perdendo espaço para a base aliada progressista do governo Lula. Obvio que participam como coadjuvantes do governo Cid, não fizeram parte da aliança que elegeu Cid, Inácio e deu uma votação esmagadora para Lula no Ceará.
As notícias dão conta que Tasso e o partido da qual faz parte, o carro-chefe do neoliberalismo brasileiro e líder do bloco anti-Lula (PSDB) quer agora compor a aliança para a reeleição de Cid Gomes-PSB. Por qual motivo? O que está acontecendo? Muito simples estão derrotados politicamente, pela conjuntura nacional, pelo avanço da esquerda no âmbito local. A derrota eleitoral é iminente, atentem que principalmente para sua chapa proporcional, reduzirão cadeiras na Assembléia Legislativa, Câmara federal e Senado óbvio (nesse caso tarefa difícil, mas não impossível, depende da unidade da base aliada do governo Lula)
É na possibilidade de trazer Cid para o passado em decadência e o colocá-lo contra o novo Brasil que surge, contra o PT e seus aliados e a próxima presidenta do país que buscam sua tábua de salvação. Não creio que Cid cometerá tamanho equivoco, na minha modesta opinião é ai que reside o diferencial em consolidar-se ou passar por turbulências prejudiciais a sua busca da reeleição e mesmo de um retrocesso no Ceará que ao invés de “um salto” para além do neoliberalismo que Tasso implementou no Ceará servindo inclusive de modelo para a tragédia que se anunciava no plano nacional em meados dos anos 80. É bom registrar que com muita resistência popular.
Não será o PT que salvará Tasso (não acho didático separá-lo do PSDB) e os que com ele de sã consciência sabem da iminente derrota que sofrerão junto com os privatistas e elitistas representantes da alta-burguesia nacional simbolizados na candidatura de Serra.
A pá de cal na composição política em que a direita “se utilizou” de setores ditos “social-democratas”(se não estou enganado nesse período Tasso ainda vacilou entre Collor e Covas, às vezes minha memória falha), para se unificar no vácuo de poder com “Nova República” será dada em outubro deste ano.
Muitos pularão do barco, outros “afundarão com ele”. Alguns nadarão por sinceridade e auto-crítica para o barco do povo e de um novo Brasil, democrático, justo e soberano que começa a nascer, sem apego ao passado serão bem vindos. Não se faz política e muito menos a história (pelo menos não deve ser feita) com ódio, vingança e ressentimentos.
O governo Cid e o atual quadro político simbolizam essa disputa entre as forças da base aliada do governo Lula que no Ceará unificado anotem, elegerão os dois senadores. Além de Cid é claro e uma bancada comprometida com o novo momento que vive o país.
Talvez seja essa “bóia” que querem ao mar os neoliberais para sua salvação, a dos interesses de uma bancada que ensaiou abandonar o barco “tucano” (perdeu o time) e o seu elemento unificador o senador Tasso, já que a ideologia, o modelo, personagens, a descrença e o medo que plantaram já foram derrotados no plano nacional, dando lugar faz um bom tempo à esperança.
No Brasil não voltarão, no Ceará, espero que não. Com a palavra, os agentes políticos nesse processo, mas a decisão final estará com o povo que em outubro imporá sua decisão diante das opções que fizermos até as convenções de junho. Posso está errado, mas só uma dica, tem sido pela esquerda o caminho trilhado nos últimos tempos pelo povo brasileiro.
Antonio Carlos de Freitas Souza
Vice-presidente do PT- Ceará
Há alguma dúvida que o projeto neoliberal vem sendo derrotado e com ele seus símbolos e representantes? Quem tem alguma ilusão contrária é bom refazer suas avaliações, o projeto popular sintetizado nos dois governos Lula, será vitorioso eleitoralmente em 2010. Sem arrogância ou soberba, mas realisticamente falando, salvo uma “hecatombe” pouco provável a essa altura Dilma será eleita a próxima presidente (a) do Brasil.
O PSDB caminha célere para uma situação de derrota acachapante, que terá reflexos importantes inclusive nos estados onde os neoliberais ainda possuem relativa força como São Paulo e Minas Gerais. O DEM - ex-PFL já está em seu ocaso, não perderei tempo com uma análise mais detalhada da débâcle da “mais direitista” agremiação política do nosso espectro partidário.
No Ceará a derrota do PSDB e aliados é mais acentuada, na capital nunca obtiveram êxito, no interior vem perdendo espaço para a base aliada progressista do governo Lula. Obvio que participam como coadjuvantes do governo Cid, não fizeram parte da aliança que elegeu Cid, Inácio e deu uma votação esmagadora para Lula no Ceará.
As notícias dão conta que Tasso e o partido da qual faz parte, o carro-chefe do neoliberalismo brasileiro e líder do bloco anti-Lula (PSDB) quer agora compor a aliança para a reeleição de Cid Gomes-PSB. Por qual motivo? O que está acontecendo? Muito simples estão derrotados politicamente, pela conjuntura nacional, pelo avanço da esquerda no âmbito local. A derrota eleitoral é iminente, atentem que principalmente para sua chapa proporcional, reduzirão cadeiras na Assembléia Legislativa, Câmara federal e Senado óbvio (nesse caso tarefa difícil, mas não impossível, depende da unidade da base aliada do governo Lula)
É na possibilidade de trazer Cid para o passado em decadência e o colocá-lo contra o novo Brasil que surge, contra o PT e seus aliados e a próxima presidenta do país que buscam sua tábua de salvação. Não creio que Cid cometerá tamanho equivoco, na minha modesta opinião é ai que reside o diferencial em consolidar-se ou passar por turbulências prejudiciais a sua busca da reeleição e mesmo de um retrocesso no Ceará que ao invés de “um salto” para além do neoliberalismo que Tasso implementou no Ceará servindo inclusive de modelo para a tragédia que se anunciava no plano nacional em meados dos anos 80. É bom registrar que com muita resistência popular.
Não será o PT que salvará Tasso (não acho didático separá-lo do PSDB) e os que com ele de sã consciência sabem da iminente derrota que sofrerão junto com os privatistas e elitistas representantes da alta-burguesia nacional simbolizados na candidatura de Serra.
A pá de cal na composição política em que a direita “se utilizou” de setores ditos “social-democratas”(se não estou enganado nesse período Tasso ainda vacilou entre Collor e Covas, às vezes minha memória falha), para se unificar no vácuo de poder com “Nova República” será dada em outubro deste ano.
Muitos pularão do barco, outros “afundarão com ele”. Alguns nadarão por sinceridade e auto-crítica para o barco do povo e de um novo Brasil, democrático, justo e soberano que começa a nascer, sem apego ao passado serão bem vindos. Não se faz política e muito menos a história (pelo menos não deve ser feita) com ódio, vingança e ressentimentos.
O governo Cid e o atual quadro político simbolizam essa disputa entre as forças da base aliada do governo Lula que no Ceará unificado anotem, elegerão os dois senadores. Além de Cid é claro e uma bancada comprometida com o novo momento que vive o país.
Talvez seja essa “bóia” que querem ao mar os neoliberais para sua salvação, a dos interesses de uma bancada que ensaiou abandonar o barco “tucano” (perdeu o time) e o seu elemento unificador o senador Tasso, já que a ideologia, o modelo, personagens, a descrença e o medo que plantaram já foram derrotados no plano nacional, dando lugar faz um bom tempo à esperança.
No Brasil não voltarão, no Ceará, espero que não. Com a palavra, os agentes políticos nesse processo, mas a decisão final estará com o povo que em outubro imporá sua decisão diante das opções que fizermos até as convenções de junho. Posso está errado, mas só uma dica, tem sido pela esquerda o caminho trilhado nos últimos tempos pelo povo brasileiro.
Antonio Carlos de Freitas Souza
Vice-presidente do PT- Ceará
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