sábado, 26 de setembro de 2009

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Imagem retirada da internet.




Caio na loucura tempestiva de sentimentos sem ao menos saber o quão isso é significativo. Terminologias variáveis de uma mente que jamais pensou em retaliar seus sonhos. Vivemos, amamos, nos decepcionamos, levantamos e continuamos. Saber o que é refutável em minha alma jamais passou em minha maior ilusão. Temo que o percurso não seja efetivado mesmo que a vida nos leve para caminhos ardorosos. Combater o que já não nos anima mais é uma eterna luta... Mas desistir do combate jamais.



















quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Estou amando a 6º temporada de The l word!!!!!!!

Moção da apoio das assistentes sociais.

Nós, assistentes sociais, delegadas/os, observadores/ as e convidadas/os reunidas/os no 38º EncontroNacional CFESS/CRESS realizado em Campo Grande/MS no período de 06 a 09 de setembro de 2009 manifestamos nosso apoio ao Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto apresentado pelaFrente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pelaLegalização do Aborto.
Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda temos uma legislação do século passado – 1940 –, que criminaliza a mulher e quem a ajudar.
A criminalização do aborto condena as mulheres a um caminho de clandestinidade, ao qual se associam graves perigos para as suas vidas, saúde física e psíquica, e não contribui para reduzir este grave problema de saúde pública.
As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, são as que mais sofrem com a criminalização. São estas que recorrem a clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.
A estratégia dos setores ultraconservadores, religiosos, intensificada desde o final da década de 1990, tem sido o “estouro” de clínicas clandestinas que fazem aborto. Os objetivos destes setoresconservadores são punir as mulheres e levá-las à prisão. Em diferentes Estados, os Ministérios Públicos, ao invés de garantirem a proteção das cidadãs, têm investido esforços na perseguição e investigação de mulheres que recorreram à prática do aborto. Fichas e prontuários médicos de clínicas privadas que fazem procedimento de aborto foram recolhidos, numa evidente disposição de aterrorizar e criminalizar as mulheres. No caso do Mato Grosso do Sul, foram quase 10 mil mulheres ameaçadas de indiciamento; algumas já foram processadas e punidas com a obrigação de fazer trabalhos em creches, cuidando de bebês, num flagrante ato de violência psicológica contra estas mulheres.
A estas ações efetuadas pelo Judiciário somam-se os maus tratos e humilhação que as mulheres sofrem em hospitais quando, em processo de abortamento, procuram atendimento. Neste mesmo contexto, o Congresso Nacional aproveita para arrancar manchetes de jornais com projetos de lei que criminalizam cada vez mais as mulheres.
Deputados elaboram Projetos de Lei como o “bolsa estupro”, que propõe uma bolsa mensal de um salário mínimo à mulher para manter a gestação decorrente de um estupro. A exemplo deste PL, existem muitos outros similares.
A criminalização das mulheres e de todas as lutas libertárias é mais uma expressão do contexto reacionário, criado e sustentado pelo patriarcado capitalista globalizado em associação com setores religiosos fundamentalistas. Querem retirar direitos conquistados e manter o controle sobre as pessoas, especialmente sobre os corpos e a sexualidade das mulheres.
Ao contrário da prisão e condenação das mulheres, o que necessitamos e queremos é uma política integral de saúde sexual e reprodutiva que contemple todas as condições para uma prática sexual segura.
A maternidade deve ser uma decisão livre e desejada e não uma obrigação das mulheres. Deve ser compreendida como função social e, portanto, o Estado deve prover todas as condições para que as mulheres decidam soberanamente se querem ou não ser mães, e quando querem. Para aquelas que desejam ser mães devem ser asseguradas condições econômicas e sociais, através de políticas públicas universais que garantam assistência a gestação, parto e puerpério, assim como os cuidados necessários ao desenvolvimento pleno de uma criança: creche, escola, lazer, cultura, saúde.
As mulheres que desejam evitar gravidez devem ter garantido o planejamento reprodutivo e as quenecessitam interromper uma gravidez indesejada deve ser assegurado o atendimento ao aborto legal e seguro no sistema público de saúde.
Neste contexto, não podemos nos calar!
Nós, sujeitos políticos, movimentos sociais, organizações políticas, lutadores e lutadoras sociais e pelos diretos humanos, reafirmamos nosso compromisso com a construção de um mundo justo, fraterno e solidário, nos rebelamos contra a criminalização das mulheres que fazem aborto, nosreunimos nesta Frente para lutar pela dignidade e cidadania de todas as mulheres.
Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe. E nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe.
Por uma política que reconheça a autonomia das mulheres e suas decisões sobre seu corpo esexualidade.
Pela defesa da democracia e do principio constitucional do Estado laico, que deve atender a todas etodos, sem se pautar por influências religiosas e com base nos critérios da universalidade do atendimento da saúde!
Por uma política que favoreça a mulheres e homens um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, de concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito.
Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto!
Dignidade, autonomia, cidadania para as mulheres!
Pela não criminalização das mulheres!
Campo Grande- MS, 09 de setembro de 2009.
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)
Aprovada na Plenária Final do 38º. Encontro Nacional

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lula inaugura primeiro Cuca em Fortaleza



BARRA DO CEARÁ: amanhã, as apresentações começam às 16h. Mas a solenidade de inauguração só deverá acontecer após as 18h, quando chegam ao local o presidente e sua comitiva (Foto: Thiago Gaspar)
Cuca reconhece vivências e experiências culturais já existentes na comunidade, ressalta Carla da EscóssiaPromessa de campanha ainda da primeira gestão da prefeita Luizianne Lins, o projeto do Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza (Cuca) sai do papel e chega em meio às melhores expectativas no que se refere à criação de um espaço de expressão e produção cultural para jovens da Capital. A primeira unidade, o Cuca Che Guevara, no antigo Clube de Regatas da Barra do Ceará, será inaugurado amanhã, com a presença do presidente Lula, que antes irá a Sobral e a Limoeiro.A idéia da Prefeitura é construir uma unidade em cada uma das Secretarias Executivas Regionais (SERs), mas desta vez a beneficiada será a comunidade da SER I. O Cuca Che Guevara é dotado de infra-estrutura composta por quadras poliesportivas, quadra de areia, pista para esportes radicais, piscina semiolímpica, sala de aula para artes cênicas, salas multiuso, biblioteca, oficina de artes plásticas, laboratório de informática, estúdios de áudio, de TV e vídeo, laboratório de apoio tecnológico, ilhas de edição, rádio comunitária, laboratório fotográfico, mini-estúdio de fotografia, cineclube, usina de reciclagem e educação ambiental e incubadora de idéias.Os Cucas são uma demanda do Orçamento Participativo (OP). O público-alvo são os jovens de 15 a 29 anos, explica a coordenadora do projeto, Carla da Escóssia. Na primeira unidade, de outubro a novembro, serão ofertadas 540 vagas nas áreas de esportes, línguas, informática, teatro, comunicação popular, música e fotografia.Para Carla da Escóssia, é preciso ressaltar que os Cucas investem no potencial artístico e educacional da juventude, e que além de proporcionar lazer reconhece os projetos já existentes na comunidade. "Essa primeira unidade terá ainda um espaço em forma de praça para encontro dos jovens", disse.Amanhã, embora as atividades artísticas e esportivas estejam previstas para começar às 16h, a solenidade de inauguração propriamente dita só deverá acontecer após as 18h, quando chegam ao local o presidente e sua comitiva, bem como a prefeita da Capital.Além das fala dos políticos, a programação incluirá a demonstração de atletas cearenses e a participação do campeão da segunda etapa do Circuito Brasileiro e Cearense de Skate Amador, Carlos Trator. Já os artistas circenses e de cultura popular darão as boas vindas ao público convidado.SobralUm dia antes da visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Sobral já sente algumas mudanças, principalmente no entorno do prédio que abrigará o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologica do Ceará (IFCE). Desde a tarde de ontem, o trecho da Avenida Doutor Guarani, que passa em frente ao Instituto, foi fechado para o tráfego de veículos cedendo espaço para a montagem do palanque que receberá o presidente e demais autoridades. Devem fazer parte da comitiva de Lula os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Previdência Social, José Pimentel, da Casa Civil, Dilma Rousseff, e das Cidades, Márcio Fortes.Antes, o presidente deverá visitar as obras do Campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), previsto para as 12h30, e, em seguida, participa da inauguração simultânea dos Campus dos IFCE de Sobral e Limoeiro do Norte. Na visita, o presidente deverá, ainda, a criação da rede de educação profissional no Interior cearense, que será composta por 50 escolas, 20 das quais terão as construções iniciadas na sexta-feira, orçadas em R$ 140 milhões.